Considerado por grande parte dos torcedores, ao lado de Vinícius, como principal jogador do Clube do Remo nos últimos anos, Felipe Gedoz vive, neste Parazão, seu momento mais complicado com a camisa do Leão. Lesionado no primeiro Re-Pa do estadual, e fora desde então, o jogador vê, de fora, o time evoluindo sem sua presença.
Recuperado, o meia com características de prender a bola, de carimbá-la em todas as jogadas, de bom passe e bom chute, está na relação dos jogadores que vão para a partida contra o Paysandu, nesta quarta-feira, às 20h, pela segunda partida da final do Campeonato Paraense e deve ser uma alternativa para Paulo Bonamigo, caso decidir por um jogo mais cadenciado.
Conversamos com os jornalistas da Rádio Clube do Pará, Gerson Nogueira e Rui Guimarães para saber a opinião e ter a resposta para a pergunta: o Remo ainda precisa de Gedoz?
Para a partida contra o Papão, Rui Guimarães é bem claro com relação a presença do meia de 28 anos.
"Não vejo necessidade nem condições do Gedoz, físicas e até psicológicas, entrar no jogo. Pode até ir no banco, mas acho que é muito difícil o aproveitamento dele. Primeiramente que, fisicamente ele não tem condições, a gente sabe, o tempo de paralisação (recuperação) foi mundo grande, depois que ele não tem entrosamento, e o Remo tem casos de jogadores que sequer treinaram com o Gedoz, caso do Marco Antônio. Acho que a presença dele, muito mais pela experiência, é importante, mas não vejo nem possibilidade e nem necessidade dele entrar na equipe do Clube do Remo considerando a maneira que o jogo de amanhã se apresenta para o Leão Azul", explica.
De acordo com o jornalista, a presença do camisa 10 no elenco azulino é importante, desde que seja no banco de reservas, para tranquilizar os companheiros que ainda não possuem a carga de experiência necessária para um Re-Pa.
"O retorno do Gedoz ao elenco do time é importante a partir do momento que ele colocar a experiência dele em prol do grupo, o grupo vai necessitar, claro, de controle emocional, vai necessitar nesta partida decisiva de amanhã, que dentro de campo o jogo seja jogado, digamos, ao modelo de jogo que o Clube do Remo precisa, de controle de jogo no meio de campo sem se afobar, buscar um lance fortuito e uma oportunidade para fazer um gol, enfim, jogar no desespero do Paysandu", analisa o radialista.